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20 de março de 2014

1ª REUNIÃO PREPARATÓRIA DO IV SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

DATA: 07 de fevereiro de 2014
HORÁRIO: das 14 às 17:00 h.
LOCAL: Instituto Anísio Teixeira – IAT -  Salvador/BA
PARTICIPANTES:
     1. Véra Bastos – (coordenação municipal do PME) Feira de Santana
     2. Suzana Alves – (coordenação municipal do PME)Feira de Santana
      3. Cristiane Rios – (coordenação municipal do PME) Feira de Santana
     4. Tânia Regina -(coordenação municipal do PME) Santo Amaro
     5. Maraisa Correia – (coordenação municipal do PME) Santo Amaro 
     6. Francisca Teles –(coordenação municipal do PME)São Fran. Conde
     7. Zilmeine Cardoso – (coordenação municipal do PME) Salvador 
     8. Cíntia Azevedo – (coordenação municipal do PME) Salvador 
     9. Vanilza Jordão –(coordenação municipal do PME)  Salvador
     10. Nildes Dultra – (coordenação municipal do PME) Simões Filho
     11. Jailza Ramos – (coordenação municipal do PME) Simões Filho
     12. Durval Machado –(coordenação municipal do PME)  Camaçari
     13. Nalva Abreu –(coordenação municipal do PME)  Mata de São João
     14. Marília Cruz –(coordenação municipal do PME)  Mata de São João
     15. Núbia Andrade –(coordenação municipal do PME)  Candeias
     16. Janilda Souza –(coordenação municipal do PME)  Candeias
     17. Iolanda Sepúlveda –(coordenação municipal do PME)  Ituberá
     18. Airam Bastos –(coordenação municipal do PME)  Ituberá
     19. Reginaldo Santos –(coordenação municipal do PME)  Castro Alves
     20. Joélia Dias –(Diretora de UE do PME)  Castro Alves
     21. Higro Silva – (coordenação municipal do PME) Itapetinga  
     22. Stone Rocha – (coordenação municipal do PME) Lauro de Freitas
     23. Silvana Oliveira  –(coordenação municipal do PME)  Maragogipe
     24. Jéssica Andrade -(coordenação municipal do PME)  Maragogipe
     25. Ruth Márcia (Secretária de Educação) – Maragogipe
     26. Andréa Isabel –(coordenação municipal do PME) Porto Seguro 

     27. Cláudia Cristina –MEC


PAUTA:
     Comissão Preparatória do IV Seminário Estadual de Educação Integral;
 Organização do Seminário: local, data, tema, formato, atribuições e responsabilidades, parcerias, financiamento, etc.
     Agenda de reunião de Comitê;
     Cenário do Programa Mais Educação no Brasil e na Bahia para 2014;
     O que ocorrer.

ENCAMINHAMENTO 1:
Definida a Comissão Preparatória do IV Seminário Estadual de Educação Integral;
      - Analdino (SEC – BA);
-                     Rosemaria (UNDIME – BA);
-                     Cláudia (MEC);
-                     Stone (Lauro de Freitas);
-                     Durval Machado(Camaçari);
-                     Iolanda (Ituberá);
-                     Nalva (Mata de São João);
-                     Francisca (São Francisco do Conde);
-                     Nildes (Simões Filho);
-                     Andréa (Porto Seguro);
-                     Cíntia (Salvador).

Definida data de reunião de Comitê – 1ª de 2014 e 11ª reunião do CBTII, para

21 de março de 2014 (ficou adiado para o dia 28), das 8h às 16h
Local: IAT
Organização: Comitê e Coordenação de Educação Integral da Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
Reunião de Comissão do Comitê para Realização do Seminário.

20 de março de 2014 (ficou adiado para 27) – das 13:30hmin às 17h
Local – IAT

ENCAMINHAMENTO 2:

Organização do Seminário: local, data, tema, formato, atribuições e responsabilidades, parcerias, financiamento, etc.
-                     Local: Porto Seguro – BA
-                     Data: 21, 22 e 23 de maio 2014
-                     Tema (Sugestões por e-mail ctbeduintegral@bol.com.br);
-                     Formato: Palestras, Mostras, Grupos de Trabalho, Apresentação de Pôster e artigos para publicação.
-                     Formação de Grupos de Trabalho (GT) com temáticas sobre Educação Integral; Troca de experiências (por inscrição); Mesa do Comitê; Apresentações Culturais; Produção de artigos e Pôster.
-                     SUGESTÕES: Presença de Jaqueline Moll; Bia Goulart; Maria Antônia Goulart; Macaé Evaristo; Haruf  ou Maria Luísa (Governador Valadares) (mais sugestões por e-mail); Atribuições, responsabilidades, financiamento e parcerias: SEC-BA / MEC / Prefeitura de Porto Seguro / UNDIME / Universidades / Fundações 

INFORMES:
Cenário do Programa Mais Educação no Brasil e na Bahia para 2014;
-                     Saída da Profª Jaqueline Moll do MEC;
-                     Ampliação do programa para 60 mil unidades escolares;
-                     Cláudia Cristina – Consultora do MEC (Bahia e Sergipe) – Aguardando contratação 2014;
-                     Confirmação do Plano para 2014 no PDDE Interativo.

27 de novembro de 2012

Programa Saúde na Escola

Senhoras Secretárias/Senhores Secretários,

    O Programa Saúde na Escola (PSE) instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286/2007, surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da Educação e da Saúde, na perspectiva da atenção integral à saúde do educando da Educação Básica (prevenção, promoção, atenção e formação). As ações são realizadas de forma articulada entre os profissionais da educação (equipes das escolas) e da saúde (Equipes de Saúde da Família).
    Dia 30 de novembro/2012 é o prazo limite para inserção dos dados no SIMEC para alcance de metas Municipais/2012. Estamos na reta final.
AINDA HÁ TEMPO para inserir os dados e tornar o município apto a:
* receber os 30% restante do recurso a ele destinado, 
* receber o recurso extra da Semana Saúde na Escola – para quem pactuou ações nesta Semana,
* pactuar as ações do PSE para  2013.
    Neste momento a colaboração de todos é grande valor. Saúde e Educação devem seguir juntas. Lembramos a relevância destas ações na vida dos educandos do seu Estado e do seu Município. As ações inseridas no SIMEC só contam para alcance de meta após a validação pelo diretor da escola.  Ainda há escolas sem perfis de diretor associado e há ações sem validação: contamos com a atenção de todos para superação  desses problemas.
    As ações abaixo não serão computadas para cálculo de meta atingida neste ano: * aferir a pressão arterial e identificar os educandos com HAS” ; * realizar triagem da acuidade auditiva dos educandos e identificar educandos com problemas auditivos”,  * inserção de dados individualizados dos alunos que apresentaram alteração de saúde. 
    Por gentileza, atentem para os esclarecimentos do PSE detalhados a seguir.
1. Prazo final para inserir os dados e validação  das ações no SIMEC: 30/11/2012
Os municípios que pactuaram metas por meio do Termo de Compromisso Municipal do PSE têm até o dia 30/11/2012 para inserir os dados das ações realizadas na aba de “Monitoramento das Ações do PSE na Escola” no SIMEC. Esse prazo também vale para inserir os dados da campanha “Semana Saúde na Escola 2012”. Lembrando que os dados da Semana devem ser inseridos em aba a parte (aba da Semana Saúde na Escola).  Esses dados serão computados apenas no relatório de Monitoramento das Ações, não sendo possível visualizá-los na ABA de monitoramento. Não serão aceitos dados inseridos na aba da Semana e na aba Monitoramento das ações. As informações devem ser inseridas uma única vez.

2. Regra para o cumprimento/não cumprimento das metas.Caso o município não consiga atingir pelo menos 70% da meta pactuada, além de não receber os 30% restantes do incentivo, não poderá fazer nova pactuação em 2013 ou até que consiga realizar no mínimo 70% das metas pactuadas (conforme Portaria 1.910, de 08/10/11 que traz o Termo de Compromisso - Cláusula Segunda, § 3º e 4º).  Lembramos da importância da validação das ações no monitoramento do PSE pelos Diretores das Escolas. Enquanto não for validadas as ações pelos diretores as metas não estarão cumpridas.

3. Aba de Justificativas Os municípios que não conseguirem cumprir a meta pactuada das ações de “aferir a pressão arterial e identificar os educandos com HAS” e de “realizar triagem da acuidade auditiva dos educandos e identificar educandos com problemas auditivos” poderão justificar o não cumprimento das metas dessas ações na Aba de Justificativa do SIMEC. Também haverá justificativa para o não cumprimento de metas para escolas que foram fechadas e para dados de 2012 que forem divergentes do Censo 2010 (base da pactuação das metas).

4. Compensação de metas
A pactuação e o cumprimento das metas do PSE são municipais, ou seja, a ação realizada e informada por escola é refletida na média final das informações de todas as escolas do município. Por exemplo: um município pactuou ações de avaliação antropométrica com um total de 10.000 educandos em 5 escolas sendo 2.000 por escola. Este município poderá realizar esta ação em 1.500 educandos em 3 escolas, 2.000 em 1 escola e 500 em outra escola. Isso totalizará 7.000 educandos nas 5 escolas, correspondendo a 70% do percentual pactuado para esta ação no município.

5. Relatórios
Os relatórios de acompanhamento das ações estão disponíveis no SIMEC na parte de RELATÓRIOS – RELATÓRIOS MONITORMANETO DAS AÇÕES – CUMPRIMENTO DE METAS.
É necessário selecionar o tipo de relatório (município que atingiu a meta ou município que não atingiu a meta), em seguida os agrupadores que ser verificar (ação, componente, escola, estado, município). Na sequência selecionar o estado e o município, o componente (podem ser todos) e a ação (podem ser todas). A partir daí é possível visualizar o cumprimento das metas de acordo com o agrupador selecionado
(meta por escola, por ação, por componente). Todos os perfis acessam a parte de Relatórios.

6. Universalização PSE em 2013
A partir de 2013 todos os municípios brasileiros estarão aptos a aderir ao PSE. Todos municípios poderão realizar a pactuação de metas por meio do Termo de Compromisso Municipal do PSE no SIMEC. Os municípios que fizeram adesões anteriores deverão pactuar novas metas em novo Termo de Compromisso para ações a serem realizadas em 2013. Somente para aqueles que conseguiram alcançar as metas pactuadas.

7. Educação Infantil no PSE 
A partir de 2013 o público alvo do PSE será ampliado: as crianças do ensino infantil também serão contempladas com as ações do PSE. Com isso toda a rede básica de ensino público será contemplada pelo Programa. 

8. Brasil Carinhoso
     O PSE, integrando o Programa Brasil Carinhoso, irá promover uma mobilização para realização de ações em 123 municípios. Estes municípios foram selecionados por cumprirem os seguintes critérios: terem escolas com 50% ou mais de educandos pertencentes ao Programa Bolsa Família; Município já aderido ao PSE, e terem condições de ampliar o atendimento dos educandos. Para participar da mobilização não é necessária nova pactuação. Basta que, os perfis SAÚDE, sejam vinculados as escolas do Brasil Carinhoso e que seja feito o registro das ações realizada no SIMEC. Deverão ser realizadas somente três ações: avaliação antropométrica, avaliação de saúde bucal e verificação do calendário vacinal com articulação entre as equipes de saúde e escolar incorporadas.
       O registro das ações será feito na aba BRASIL CARINHOSO, uma aba específica do SIMEC. Esta aba estará disponível para o perfil SAÚDE, que é responsável pelo registro das ações e em seguida o Diretor deverá validar as ações registradas.  O registro das informações sinaliza a adesão do município à mobilização Brasil Carinhoso/PSE. Haverá um incentivo financeiro para os municípios que aderirem à mobilização (R$ 1.000,00 para cada 200 educandos atendidos). Para ter direito ao incentivo, o município deverá realizar ações em, no mínimo, 50% dos educandos das pré-escolas do Brasil Carinhoso.
As ações deverão ser registradas até dia 30/11/2012, sem prorrogação.

Olhar Brasil
Foi publicada dia 03/10/2012 a Portaria Interministerial nº 2.299 que redefine o Projeto Olhar Brasil. Está em trâmite a portaria da SAS/MS que disporá sobre a adesão dos entes federativos ao Projeto Olhar Brasil.

Certos de contar com a colaboração de todos, agradecemos.
Att,

Programa Saúde na Escola – PSE/MEC
Secretaria de Educação Básica
Diretoria de Currículos e Educação Integral
Esplanada dos Ministérios – Bloco l – Anexo II – Sala 302
CEP:70047-900
Fone: (61) 2022-7939/2022-9298/2022-9216/2022-0209
e-mail: pse@mec.gov.br
Programa Saúde na Escola – PSE/MS
Departamento de Atenção Básica - DAB/SAS/MS
SAF SUL Quadra 2 Bloco E/F
Edifício Premium Torre II Piso Auditório (Subsolo) Sala 08
CEP: 70070-600 - Brasília - DF
Fone: (61) 3306-8091/3315 9057 e-mail: pse@saude.gov.br

25 de agosto de 2012

RELATÓRIO DE VIAGEM - PALMAS – TO

Lourdinha, coordenadora do município de Salvador esteve em Palmas -TO e aproveita  o nosso Blog para compartilhar experiências


PALMAS DE A a Z

     Para conhecer a experiência de Educação Integral em Tempo Integral do município de Palmas - Tocantins, 02 (duas) servidoras da SECULT, Maria de Lourdes Nova e Zilmeine Carvalho, (ambas atuam no acompanhamento do Programa Mais Educação em Salvador), visitaram esse município no período de 7 a 9 de agosto de 2012.
     Embora tenha sido desmembrado do estado de Goiás (Região Centro-Oeste), Tocantins localiza-se na Região Norte do Brasil e é limitado pelos estados do Maranhão, no norte; Piauí, no nordeste; Bahia, no leste; Goiás, no sul; e Mato Grosso e Pará, no oeste. Sua capital, Palmas, tem uma população de cerca de 260 mil habitantes e atualmente é a cidade que mais cresce no Brasil.
     A educação municipal de Palmas tem sido destaque nacional, visto que a prefeitura vem investindo em obras de infraestrutura na perspectiva do atendimento educacional em 40 escolas e 20 CMEIS em tempo integral. O reflexo dessa iniciativa é uma educação mais humanizada possibilitando ao filho da classe trabalhadora uma educação digna e de qualidade.
     Recebidas de forma acolhedora pelo Secretário de Educação Sr. Zenóbio Júnior e por técnicos da secretaria, foram feitas 05 visitas as unidades escolares, sendo 02 (duas) nas ETI (escolas de tempo integral), 02 (duas) em escolas adaptadas com jornada ampliada e 01 (uma) na escola do campo, a saber: ETI Caroline Campelo, ETI Daniel Batista; CMEI Sítio do Pica-Pau Amarelo; Escola Municipal Monsenhor Pedro Pereira Piagem; ETI do Campo Aprígio Tomaz de Matos
.



     Como se constituem as Escolas de Tempo Integral – ETI: com capacidade máxima para receber 1200 alunos distribuídos nos 3 (três) turnos, escadas e rampas para o atendimento da acessibilidade, salas de aula climatizadas, diretoria, jardins, áreas livres arborizadas com mesas e bancos ao redor dos seus troncos, atelier de costura (costureira contratada pela escola para costurar as roupas das apresentações dos estudantes, consertar fardas etc.), sala dos professores (com mesa retangular, computadores, TV, sofás, almofadas, gelágua, armários personalizados, microondas); sala do orientador educacional, sala de AEE, sala da coordenação pedagógica, sala de coordenação cultural, biblioteca, consultório odntológico, almoxarifado, laboratórios diversos como os de matemática, informática, ciências, línguas, físico-químico), refeitório, ampla cozinha, depósito de gêneros alimentícios, auditório, banheiros (adaptados para alunos com necessidades educativas especiais), biblioteca, enfermaria, sala de dança com espelhos e barras, sala de vídeo, quadra poliesportiva, um bloco esportivo (vestiários e salas para práticas de esportes como xadrez, tênis de mesa, etc.), piscina semi-olímpica coberta, piscina infantil (coberta), um campo de futebol, uma quadra de tênis (com marcações oficiais), pista de atletismo etc.
     O modelo de Educação Integral implantado em Palmas pelo prefeito Raul Filho já se tornou um referencial. Desde 2005, investimentos na educação vem sendo realizados tendo como meta o desenvolvimento da educação integral em tempo integral. Palmas registra números expressivos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e tem como objetivo não apenas manter as crianças 9 (nove) horas na escola, mas promover a formação integral da pessoa humana, oferecendo através de um currículo integral uma educação que possibilita a todos os alunos aprenderem e descobrirem seus talentos, através das artes, dos esportes, da cultura etc.
     As escolas municipais com a jornada ampliada estão gradativamente reorganizando os espaços, passando por mudanças estruturais e muitas delas já ganharam refeitório, quadra esportiva, piscina entre outras coisas, mas não seguem o modelo padrão das ETI. Se observa a acessibilidade em todas as escolas.
     Para a escola do campo, afirmou o secretário que o Decreto 7352/2010, marco legal da política da educação do campo foi estudado e definiu-se qual tipo de educação integral necessitam as escolas do campo de Tocantins, em respeito as suas especificidades. Foi então construído o Referencial Curricular, assim como o calendário letivo para apreciação do Conselho Municipal de Educação.

 
Para melhor apresentar este relatório, dividiu-se em itens o seu conteúdo:

a) Infraestrutura –
as construções, reformas e ampliações se dão de forma descentralizada. Existe um modelo padrão ETI (escola de tempo integral) elaborado pelos engenheiros e arquitetos, servidores da secretaria. Cada escola tem a sua licitação. Inclusive o modelo padrão de CMEI criado pelos técnicos foi aprovado pelo Ministério e tem um custo menor do que o modelo socializado pelo MEC para todo o Brasil. Segundo o secretário Zenóbio, as diretoras conseguem licitar as reformas e ampliações de forma que ainda lhes sobram recursos do valor previsto e encaminhado pela Prefeitura Municipal de Palmas - PMP. De forma tal, que conseguem fazer outras obras com o saldo.



b) Gestão – todas as unidades são geridas por servidores graduados, concursados e que para assumirem o cargo de gestor passam por uma formação que vai do pedagógico ao financeiro. São eleitos pelos professores, funcionários e pais de alunos, para uma gestão que dura 2 anos, podendo ser reconduzido por mais dois anos. Os gestores que conseguem destaque no gerenciamento das unidades são premiados com viagens, troféus etc. Uma das gestoras, Maria Antonia, foi premiada no ano de 2011 e teve a oportunidade de conhecer a experiência educacional da Finlândia, referência de educação no mundo.




d) Parcerias
– os projetos desenvolvidos nas escolas são 100% elaborados pelos professores que buscam apoio na comunidade. Os custos com os projetos são para compra de materiais, transporte para visita aos locais etc. Não existem projetos oferecidos por parceiros que cobram por esse serviço.



e) EJA –
para o desenvolvimento do Programa Brasil Alfabetizado, os educadores contratados recebem da prefeitura além da bolsa do Governo Federal um plus de R$250,00.

f) Diário WEB – todo o planejamento e os Diários de Classe são preenchidos através do computador e ficam disponíveis para serem acessados pelos professores e pais.

g) Horário do Administrativo – é diferenciado para atender a escola nos três turnos. É feita uma escala de trabalho e fixada nos locais definidos para conhecimento de todos. As escolas contam com pessoal de limpeza, merendeiras, auxiliares de merenda, jardineiros, piscineiros, agentes de manutenção, porteiros etc. A segurança é eletrônica.

h) Tempo das Atividades – com duração de 60 minutos as atividades acontecem nos diferentes espaços, inclusive embaixo das árvores em espaços livres. Os alunos que tem aulas do Núcleo Comum pela manhã, farão oficinas da parte diversificada à tarde e vice-versa. Após o almoço (12 as 13 horas) aguardam o reinício das atividades no auditório assistindo filmes, palestras, apresentações etc.

i) Banho pelo tamanho das escolas e da quantidade de sua clientela, foi consenso entre os professores municipais e a Universidade local que prestou consultoria para a construção do PPP das escolas que não deveria ser oferecido banho diário para tantos alunos, evitando-se dessa forma riscos de atividades sexuais entre jovens ou mesmo de abusos em crianças, por parte de algum adulto. Os alunos só tomam banho na escola quando vão entrar ou sair da piscina nos dias da aula de natação.

j) Recursos de Manutenção – todas as escolas recebem recursos da prefeitura (em dez parcelas) para manutenção dos equipamentos e pagamento de serviços. Uma ETI recebe cerca de R$ 320.000,00 anual.

k) Coordenação Financeira - apóia o diretor na boa utilização dos recursos, inclusive nos processos licitatórios. A prefeitura investe em capacitações para as equipes das diferentes UE com o objetivo do bom uso desses recursos, inclusive para que a prestação de contas aconteça dentro da perfeita normalidade.


l) Alimentação Escolar –
também é descentralizada o que facilita a aquisição de gêneros alimentícios de acordo com a demanda da clientela. Os produtos adquiridos da agricultura familiar possibilitam a preparação de alimentos mais saudáveis e frescos e são monitorados pelo grupo de nutricionistas da secretaria. A compra dos alimentos tem que ter relação com o que está sendo ofertado no período, aos alunos. A cozinha equipada com refrigeradores, freezers, fogões, pias, máquina de lavar louça (água quente) e armário para acondicionar os copos e pratos dos alunos. Por turno, 06 (seis) funcionários são responsáveis pela cozinha.

m) Matrícula – a matrícula é informatizada evitando filas nas portas das escolas, embora em algumas unidades exista uma maior demanda e por isso uma lista de espera.

n) Momento Cívico -
mensalmente o prefeito recebe cerca de 40 alunos, denominados de autoridades mirins que além de conhecer o espaço da prefeitura, fazem algumas reivindicações ao prefeito e este procura atender sempre que pode.

o) Locação dos Espaços – aos finais de semanas e feriados os equipamentos escolares são bastante solicitados para eventos como seminários de empresas, palestras, festas de formatura, casamentos etc. Existe uma portaria que permite que o gestor alugue os espaços e revertam os recursos em benefícios para a escola.

p) Monitores do PMEnas escolas ETI são professores graduados que desenvolvem os diversos projetos da parte diversificada do currículo e os monitores (voluntários) auxiliam. Já em algumas escolas adaptadas o monitor do programa Mais Educação são ex-alunos (do ensino médio) que retornam para colaborar nessas unidades.

q) Currículo Expandido – o currículo a ser desenvolvido nas escolas que oferecem educação integral em tempo integral ou em jornada ampliada tem como dimensões:o tempo, o espaço, as atividades, os sujeitos e a gestão. Devem promover 9 horas de atividades significativas, para não cair na rotina de “fazer mais do mesmo”.

- Núcleo Comum - a oferta das disciplinas do Núcleo Comum se dá a partir de vivências e experiências significativas utilizando-se projetos interdisciplinares.


Parte Diversificada – as diversas atividades de arte, cultura, esportes aparecem dentro de áreas denominadas de: Educação Esportiva; Iniciação Musical; Educação Artística;Educação e Cidadania e são desenvolvidas no formato de oficinas.
- Educação do Campo – nas escolas do campo realiza-se um trabalho através de 4 (quatro) eixos temáticos que se articulam com a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada do currículo, pautados nas experiências e práticas do dia a dia: Identidade, cultura e diversidade; Economia solidária no campo; Saúde, esporte e lazer no campo; e Organizações sociais e políticas no campo. Nessas escolas com infraestrutura semelhante as da zona urbana atendem de forma digna e com uma educação de qualidade a todos os seus alunos.

r) A família – em todas as escolas observou-se que existem pais que são mais participantes e outros menos. Segundo relato das diretoras elas são orientadas a realizar reuniões de pais atreladas à entrega de fardamento ou a algum evento significativo para que estes participem. Na oportunidade convidam também o Ministério Público para fazer palestra sobre temas que façam os pais refletirem sobre a necessidade e a importância da sua participação no processo educativo dos seus filhos.

s) Apresentações – as escolas visitadas fizeram apresentações de alunos cantando, recitando poemas, dançando, tocando etc. Alguns alunos nos foram apontados como filhos da diretora, de algum professor da escola, do promotor da cidade e inclusive foi citado que a filha do secretario de educação estuda em uma das escolas municipais de tempo integral.

t) Alimentação Escolar – assistimos a distribuição do lanche vespertino em uma das escolas e depois fomos convidadas a lanchar. Foi-nos servido o mesmo lanche distribuído aos alunos, um delicioso suco de acerola com leite e uma torta salgada de frango. Por ser a aquisição dos gêneros descentralizada, possibilita que esta se dê de acordo com as demandas das escolas.

u) CMEI -
são em nº de 20 (vinte) os Centros Municipais de Educação Infantil – CMEI e neles são atendidas cerca de 8 (oito) mil crianças, na faixa etária de 04(quatro) meses a 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses. Afirmou o secretário que quanto mais cedo a criança começa a freqüentar a escola, maior a possibilidade de que tenha um bom futuro. Informou que existem mais 8 (oito) CMEI em construção para atendimento a mais 2.350 crianças palmenses. Os prédios obedecem a um padrão para os CMEI: salas climatizadas, quadra esportiva, sala de dança, brinquedoteca, sala de repouso, áreas livres, refeitório, cozinha, sanitários com os tensílios em altura condizente com a altura das crianças, biblioteca infantil, etc.


v) Programa de Desenvolvimento dos Profissionais da Educação - PROED – 
através desse programa professores, gestores, coordenadores e técnicos participam das formações/capacitações ao longo do ano letivo de forma planejada e de acordo com as necessidades evidenciadas pelas equipes gestora, docente e administrativa.


x) Publicações – todo o material de divulgação das ETI é elaborado pela equipe técnica da secretaria, inclusive as fotos que registram as notícias. Pagam apenas a impressão gráfica do material o que torna o material impresso de baixo custo.

z) Baile dos Professores – evento anual, geralmente realizado no mês de outubro/novembro com o objetivo de integrar todos os profissionais da educação.  Momento oportuno para retribuir a dedicação e o comprometimento dos profissionais com a Educação, afirmou o secretário. Na oportunidade são entregues troféus e prêmios aos servidores. O evento conta com a participação do prefeito da cidade.

Salvador, 13 de agosto de 2012.
Maria de Lourdes Nova Barboza
Zilmeine Cardoso de Carvalho


21 de julho de 2012

FEIRA DE SANTANA SEDIA A 3ª REUNIÃO DO COMITÊ TERRITORIAL BAIANO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

     Secretários de Educação, coordenadores pedagógicos e professores de mais de 30 municípios baianos participaram ontem (20/07), durante todo o dia, da reunião do Comitê Baiano de Educação Integral/Programa Mais Educação. Feira de Santana, integrante do programa, recepcionou os participantes e a representante do Ministério da Educação, responsável pela iniciativa. A fanfarra da Escola Municipal Antonio Eloi da Costa deu as boas-vindas aos participantes, com uma apresentação marcada pelo ritmo e alegria.


     O secretário da pasta, José Raimundo Azevedo, destacou as ações do governo municipal com o objetivo de melhorar os índices de aprendizagem na escola pública. "Este governo investiu significativamente na melhoria da qualidade de ensino, oferecendo aos professores salários justos e até mesmo ultrapassando o piso salarial orientado pelo MEC; garantimos a compra de material didático adequado para os professores e alunos da educação infantil que antes não contavam com qualquer tipo de recurso; e promovemos a formação continuada dos professores em todas as áreas, além da infraestrutura das escolas que receberam uma série de investimentos como nunca antes na esfera municipal ", destaca José Raimundo.


     A professora mestre Claudia Cristina Pinto Santos, consultora do MEC na Bahia para o Programa Mais Educação, disse que a iniciativa promove a educação integral como política pública e, graças à parceria com os municípios, garante mais tempo na escola e melhores condições que favorecem o acesso das crianças e adolescentes a diversos saberes, além do currículo convencional.


     O Mais Educação sugere integrar os alunos em atividades diversas distribuídas em macrocampos do conhecimento como esporte e lazer, cultura e arte, acompanhamento pedagógico, direitos humanos, promoção à saúde e outros. Esses macrocampos são escolhidos a partir do projeto político-pedagógico de cada escola.
     Segundo a professora Claudia Cristina, a equipe pedagógica de Feira de Santana tem se destacado. "É uma equipe competente, bastante comprometida e dedicada ao programa, Feira está realizando as atividades da melhor maneira possível", elogia. Por enquanto, ainda não há pesquisa técnica que comprove a eficiência do programa no que diz respeito aos índices de aprendizagem, mas há diversos relatos sobre o comportamento da criança e adolescentes. "Eles ficam mais motivados e envolvidos com a escola e o rendimento do aprendizado é uma consequência", avalia Claudia Cristina.



28 de junho de 2012

COMITÊ: TEMA FOI DISCUTIDO NO IV SEMINÁRIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM BRASÍLIA

     Em 29 de maio, o professor Moacir Gadotti, Presidente de Honra do Instituto Paulo Freire (IPF), participou da mesa de abertura do IV Seminário Nacional de Educação Integral: contribuições do Programa Mais Educação, em Brasília (DF).

 
    
     Na mesa também participaram o professor César Callegari, Secretário de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação e Cultura (MEC); a professora Jaqueline Moll, Diretora de Currículos e Educação Integral (SEB/MEC), além de representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED).


    
     Segundo a profª. Jaqueline, “a abertura do evento mostrou a força e a importância do Programa Mais Educação, que já está presente em mais de 15 mil municípios brasileiros, com a perspectiva de grande e necessária ampliação”, afirmou.


     Na dia 30 de maior, o professor Paulo Roberto Padilha, Diretor de Desenvolvimento Institucional do IPF, participou como debatedor em um dos Grupos de Trabalho – Educação Integral, Comitês e Fortalecimento do Território: Programa Mais Educação, Escola Aberta e Bolsa Família, ao lado da professora Juliana Matoso Macedo, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Este GT foi coordenado pela professora Rogéria Figueiredo (SEB/MEC), com representantes de 25 Estados brasileiros.

    
     O prof. Padilha destacou a necessidade da realização de trabalhos formativos junto às famílias, para que elas também se integrem e compreendam melhor as ações do Projeto Mais Educação. “Lembro-me que houve uma ‘desconfiança inicial’ dos pais, quando se começou a falar em escola de tempo integral. Pois as atividades aconteciam também fora da escola e as famílias se sentiam inseguras por seus filhos saírem da escola e ocuparem os espaços das ruas e das comunidades”, explicou.
     Essa foi a experiência da Escola Pe. Josué Bardin, de Nova Prata (RS), que depois de três anos trabalhando com horário em tempo integral e, após um ano participando do Programa Mais Educação, registrou um aumento da aprovação de seus alunos de 78%, em 2008, para 87%, em 2011. Esse relato, feito por Marinês Petrykowsky, destacou a realização de oficinas sobre educação econômica e empreendedorismo no contexto do Programa Mais Educação.
     O fortalecimento dos Comitês Territoriais do programa foi o que mais ficou marcado neste GT, pois eles buscam articular e integrar outros programas do Governo Federal, tais como “Escola Aberta”, “Recreio nas Férias”, “Brasil Sem Miséria” e “Bolsa Família”, entre outros. “Trata-se de uma articulação necessária e, portanto, do fortalecimento conjunto de cada um desses programa”, registraram os participantes do GT.
       O desafio é saber como transformar a política indutora do Projeto Mais Educação em políticas públicas municipais, articulando projetos e iniciativas do Governo Federal, Estados e Municípios. Para isso, será necessário fortalecer ainda mais o processos de formação continuada nas escolas municipais, a ampliação de seminários de intercâmbio e a constituição de novos Comitês, que integrem e fortaleçam os já existentes, numa perspectiva socializada e ascendente.
     Padilha falou da importância desse GT e sobre a necessidade de aprofundamentos, relacionados às dificuldades e desafios do Programa, e à incorporação de todas as experiências aos currículos das escolas, como forma de fortalecer os programas envolvidos e os participantes desse Seminário, promovido pela Secretaria de Educação Básica e Diretoria de Currículos e Educação Integral.

FONTE: http://www.paulofreire.org/como-foi-o-iv-seminario-nacional-de-educacao-integral-em-brasilia-df